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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Ildásio Tavares

O MEU TEMPO

Não existe hora certa,

existe o meu relógio,

Lembrando sempre com seu tic-tac

Que há vidaPara ser vivida,

Que houve a vidaQue não se viveu.

Não importa que o rádio renitente ruja

São tal hora e tal minuto,Hora oficial,

Afinal,Que há de oficial em minha vida?

Somente,

Quebrando a paz exata deste espaço,

Levando a mim à frente, sem retorno,

A tiquetaquear meu ser-serei,

Existe o meu relógio,

—pulso falso,Sensato solilóquio,

lento, certo,

Que canta

O canto

Do tempo

Que é meu.

MAIS POESIAS:Canto azul e verdeCanto do homem cotidiano

O tempo dos homensÁgua brusca

Meu poema de chuva

Partida ao ventoGlosa

Restos .

Um comentário:

  1. Espero que se torne tão bom quanto maanupink!
    Como se diz na linguagem do teatro/; QUEBRE A PERNA AMIGA!!! (BOA SORTE!)

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